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Quem pode fazer a cirurgia de miopia?

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), durante a pandemia houve um aumento de 20% no número de casos de miopia no Brasil em decorrência do uso de eletrônicos. Por essa razão, é muito provável que a procura pela cirurgia refrativa aumente, uma vez que passamos mais tempo em ambientes fechados ou frente às telas e aparelhos eletrônicos.

O que é a miopia?

A miopia é uma condição oftalmológica que impossibilita o indivíduo a enxergar a distância com nitidez. O paciente míope tem dificuldade em manter o foco nos objetos distantes e, dependendo do grau, pode ou não aumentar. É bem comum forçar os olhos para ver melhor, sendo esse o primeiro sinal claro da doença.

Normalmente, para tratar o problema, o paciente usa óculos ou lentes, porém, apesar de ajudarem a remediar o problema, essas opções podem atrapalhar atividades do cotidiano como praticar esportes, ir à praia, assistir televisão ou até mesmo contaminar-se ou adquirir alergias com as lentes.

É comum que os sintomas iniciais apareçam na fase escolar, onde as crianças não conseguem enxergar o quadro com clareza. Com o passar do tempo, a miopia tende a aumentar, fazendo com que as trocas de lentes corretivas ocorram com mais frequência.

Os fatores que podem estar relacionados às causas são a hereditariedade e atividades recorrentes que exijam o uso excessivo da visão. Entretanto, é possível solucionar a miopia através da cirurgia refrativa. Você sabe quem pode realizar esse procedimento?

Cirurgia de miopia: quem pode ou não fazer?

Conhecida como refrativa, a cirurgia de miopia é rápida e segura. Graças aos avanços das técnicas de cirurgias de correção ocular, cada vez mais pessoas buscam por esse procedimento.

A intervenção é realizada com auxílio de um laser, e por se tratar de um procedimento rápido, o indivíduo volta para casa no mesmo dia, sendo desnecessária a internação. Na maioria dos casos a recuperação é estável, mas para que o tratamento seja eficaz, alguns requisitos devem ser cumpridos pelo paciente para confirmar a elegibilidade. A realização do procedimento é indicada após a estabilização do grau, que ocorre por volta dos 21 anos. Além disso, os oftalmologistas recomendam a cirurgia para pacientes que tenham até 10 graus e o mínimo, 1.

Outros critérios que mostram quem pode ou não realizar a intervenção são: o formato do globo ocular, a curvatura e espessura da córnea, que são avaliados para entender a eficácia da cirurgia. A avaliação da espessura da córnea é importante, já que o laser faz uma remoção nela, logo, um limite deve ser respeitado para evitar futuras complicações. A intervenção não é considerada uma técnica de urgência ou emergência e os exames necessários podem ser realizados após a solicitação médica.

Para mais informações sobre esse ou outros procedimentos, agende uma consulta com o Grupo HOSP!

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